domingo, julho 03, 2005

A Crise dos Tugas Deprimidos


Parece que em Portugal, anda muita a gente a fingir que “é”, os que “são” andam preocupados em marcar a diferença dizendo que são. Então preenchem as vidas fúteis de preconceitos bacocos que só servem para criar obstáculos aos que não são e para transformar as suas próprias vidas numa luta constante entre a sua natureza, o seu ser natural e o seu “ser social…”

Desde os anos 80 a maioria dos portugueses contraiu dividas e (tal como na época dos descobrimentos) passou-se directamente para a ostentação. O povinho começou a achar que era rico sem se dar conta que estava a caminhar a passos largos para ser o que é hoje: o mais pobre dos 15! Portugal contraiu dividas e agora? Pagamos todos!

No entanto, Portugal tem condições para ser o primeiro “eco-país” do mundo, tem todas as condições para ser a primeira locomotiva a percorrer o caminho da sustentabilidade. Enquanto os políticos se debatem com um país supostamente em crise, as nossas maiores riquezas vão-se perdendo: recursos humanos e materiais! E por mais carros de luxo que se possam ver nas ruas, continuamos pobres, cheios de dívidas e de problemas. Até os que supostamente “são” (os bem estantes) continuam pobres de espírito demonstrando que afinal a verdadeira crise da nação é a motivação, a falta de cooperativismo, a falta de união, o fosso entre as classes sociais, a restrição das oportunidades e os crimes ambientais, é isto a verdadeira crise.

Porque por exemplo, os esgotos que se vêem nestas fotos, afectam também aqueles que supostamente são de classe social e culturalmente dita “superior” (muitas duvidas??).

De qualquer maneira há uma coisa que é de todos os portugueses e que todos devem preservar o Ambiente! Este género de esgotos estão proibidos pela EU e já não se vêem coisas destas nos países desenvolvidos… mas pessoas que moram e passam todos os dias por ruas que me vez de passeios têm esgotos… talvez porque têm um qualquer carro ou casa, passam indiferentes a estas coisas pois a sua superioridade cultural ainda não abarcou o conceito de risco biológico, sabe-se lá, de mau cheiro, de estética…

Há muitas alternativas para o transformar o desenvolvimento em algo sustentável, estamos aqui para trabalhar nelas!