sábado, julho 09, 2005

Um País a arder há 30 anos!

Se tivermos em conta a taxa de crescimento natural (prevista) e de depleção (real), constata-se que mais de metade do pais ardeu neste período... parece que vai continuar, o que é triste.

As notícias enchem jornais e telejornais todos os dias mas, a passividade é tão grande que aquilo (Portugal a arder) até parece ser no Iraque... e no entanto toda a gente sabe que a maioria dos fogos são de origem criminosa e as ligações ao interessados são óbvias. No entanto vai-se perdendo uma das nossas maiores riquezas em termos económicos (a 4ª que bem podia ser a primeira) e sem duvida uma das maiores riquezas naturais.

As consequências destes 30 anos de fogueira gigante são incríveis, desde a perda da qualidade do ar pela destruição das “fábricas de oxigénio” até a emissão de toneladas de dióxido de carbono… ás paisagens horrendas, a perda de retenção hídrica e ao esgotamento de recursos e inevitável crise económica... é no mínimo estranha, a passividade.

Interesses serão sempre interesses e se o interesse em acabar com isto começar a ser claramente demonstrado. Com pressão em termos de coesão nacional, se fizer sentir os tremer os pés dos nossos patrões digo governantes, vão começar a ter vontade de fazer mais… alias eles se virem as coisas como elas são: só têm a lucrar! (e temos todos!!!)

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

todos ganham excepto as arvores e nós, há muitos interesses obscuros..

11:57 da tarde  
Blogger Salvando O Planeta said...

Todos ganham não, todos perdem, porque daqui por uns anitos ja nao ha mais materia prima... e quanto aos construtores, so se venderem as casas a velhinho Alemaes a gozar a reforma... mas tb se nao houver arvores... nem isso!

1:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A propósito do tema, gostava de deixar uma proposta de leitura, uma crónica de J.G.Ferreira Sub-director de Informação da SIC.Apesar do tom "conspirativo" em q é escrita, quer-me parecer q de fantasioso tem mt pouco(infelizmente, pois era bom q mt coisa n fosse verdade).Segundo números divulgados há coisa de 2 semanas pela UE, 60% da área ardida em toda a Europa do Sul, durante este ano, estava dentro das nossas fronteiras.Enquanto isso, o PM em funções(à data António Costa...)convocou uma reunião para ouvir as opiniões dos governadores-civis (ao invés do q seria lógico e expectável, ou seja, ouvir os autarcas) das regiões + afectadas.Estes apressaram-se a declarar q os meios disponíveis eram + do q suficientes(o pessoal das zonas afectadas tem baldes e ramos de eucalipto com fartura...)e q a culpa era, claro está, do vento e das altas temperaturas(será q o ponto de ignição do eucalipto está próximo dos 40ºC?).Um deles, quando confrontado por um jornalista acerca do exagerado número de hectares ardidos, contrapôs, afirmando que era preciso ver os 2 lados da questão:tudo bem q ardeu uma área enorme, mas já reparou em toda a área q não ardeu?Enfim...O facto de os Governadores-Civis serem nomeados pelo Governo em funções, não deve ter nada a ver...Por fim, o apelo do Governo (e de alguns partidos da oposição, pelo menos do BE)às televisões para n passarem imagens das chamas, de forma a não incentivar potenciais pirómanos, q de outra forma permaneceriam como q adormecidos.Só faltava voltar o outro, a culpar as granadas trazidas à socapa pelos antigos combatentes...Já agora, tenham cuidadinho com os piqueniques e as pontas dos cigarros:diz-se q grande parte dos fogos são provocados por negligência.Presumo q seja o q se passou esta semana em Pampilhosa da Serra e no distrito de Vila Real, quando a mesma zona começou a arder em 5(cinco!)pontos diferentes ao mesmo tempo.Coincidências...podem ler a crónica do J.G.Ferreira em:
http://sic.sapo.pt/online/noticias/opiniao/20050804+-+A+industria+dos+incendios.htm

12:27 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

NO tempo da ditadura as coisas nao eram assim, será que dantes não existiam florestas? ou será que a temperatura nunca chegou aos 40 graus antes de 1974?

11:48 da manhã  

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